Parece que JavaScript está deshabilitado en su navegador. Para obtener la mejor experiencia en nuestro sitio, asegúrese de activar Javascript en su navegador.
https://www.diegomarin.com/
Consultando disponibilidad...
Autor: Fleur Jaeggy
Editorial: ALFAGUARA
Publicado: 2024
Tipo: epub
Idioma: Portugués
Protección: acs4
Separados pelo abismo da memória, pai e filha reencontram-se a bordo do Proleterka. Numa metáfora de todas as travessias, Fleur Jaeggy analisa a «proximidade profunda e fatal» que os une,e traz à tona os inquietantes despojos de um naufrágio íntimo.«Uma escritora magnífica, brilhante, selvagem.»Susan Sontag
«As crianças desinteressam-se dos pais quando são abandonadas. […] Com determinação, sem tristeza. Tornam-se alheias. Por vezes, hostis. Já não são elas os seres abandonados, mas são elas que batem mentalmente em retirada. E vão-se embora. Em direção a um mundo sombrio, fantástico e miserável. E, no entanto, por vezes exibem felicidade.»Esta é a história de uma viagem que cruza os mares da Grécia, ou pelo menos da recordação dessa viagem, filtrada pelo tempo. Johannes e a filha conhecem-se mal e mantêm uma relação distante. Reencontram-se no Proleterka, e procuram aí remediar um hiato sem remédio, recompor uma história de família, alimentar uma ideia de amor. Sobre eles, paira contudo a sombra de episódios passados, fragmentos espectrais que não chegam a diluir-se. É então que esta travessia se transforma numa outra: somos levados, pela mão da protagonista, à descoberta do prazer e do desejo, sem o filtro do interdito, sem o limite da convenção.Viagem no Proleterka — tal como Felizes anos de castigo — mergulha no núcleo da inquietação, tome esta a forma de uma mãe gélida, ou de um pai desconhecido, ou de um marinheiro impetuoso. Da escrita fulgurante de Fleur Jaeggy, ninguém sai incólume.
Os elogios da crítica:«A caneta de Fleur Jaeggy é como a agulha de um entalhador a desenhar as raízes, os galhos e os braços da árvore da loucura — uma prosa extraordinária.»Joseph Brodsky«Fleur Jaeggy possui o invejável dom do olhar inaugural sobre as pessoas e as coisas, entretecendo uma mistura de frivolidade circunstancial e sabedoria absoluta.»Ingeborg Bachmann«As frases de Fleur Jaeggy […] assemelham-se mais a pedras preciosas do quea matéria carnal. As imagens surgem como clarões, descontínuas e impressionantes, antes de desaparecerem.»Sheila Heti«Ler Fleur Jaeggy assemelha-se a mergulharmos nus num roseiral negro, de tal modo ficamos perplexos perantetamanha beleza: é um gesto veloz e espinhoso, e emergimos do lado de lá cobertos de sangue.»The Paris Review«Uma escrita de pequena escala, intensa, impecavelmenteincisiva.»The New Yorker«Tal como quase todas as assombrações, os livros de Fleur Jaeggy […] lançam um estranho feitiço.»The New York Review of Books«Este romance é uma lição magistral sobre distanciamento, timidez, morte e 'rancor insone'.»TANK«Viagem no Proleterka revela um lugar estranho e compacto, onde o tempo volteia e as perspetivas se transformam: um universo fechado, com uma harmonia particular.»Frieze«A intensidade das palavras de Fleur Jaeggy irrompe por entre as costuras das suas frases breves.»The Spectator